Psicomotricidade

É a relação entre o pensamento e a ação, é considerada a ciência que estuda o homem por meio do seu corpo em movimento, objetiva na contribuição ao desenvolvimento integral da criança no processo de aprendizagem. É importante para desenvolver habilidades, motoras, comportamentais e expressivas, onde é possível identificar se a idade cronológica da criança corresponde ao tempo de desenvolvimento motor e se existe algum déficit ou se apenas precisa ser trabalhado alguma destas habilidades que não foram antes estimuladas na criança.

ARIOLI,Tatiane Fernanda O Desenvolvimento Infantil e a Importância da Brincadeira de Papéis Sociais para o Desenvolvimento Psíquico da Criança a partir dos Estudos de Elkonin e Leontiev. Disponível em http://.cadernosdapedagogia.ufscar.br. Acesso em novembro de 2016.

Resenha descritiva: Aspectos e Importância do Desenvolvimento Infantil

Pereira, A.M.

Apresenta como um texto em que retrata a importância da brincadeira para o desenvolvimento das relações sociais da criança, onde é analisado como se processa o desenvolvimento da criança e as conclusões deste comportamento.

É relatada a citação de Leontiev em que é tratado conceitos de adaptação e apropriação onde compreende que a criança se apropria do mundo ao desenvolver, pois suas funções fisiológicas e psíquicas que determinará seu posicionamento e apropriação com o mundo destacando-se que quanto mais oportunidade maior será o desenvolvimento, afirma ainda que a tendência dominante é aquela que determina aspectos da personalidade da criança, onde os estágios do desenvolvimento dependem do meio que a criança está inserida, para tanto o educador deve ser agente pronto ao auxilio desta ruptura de estágios dominantes anteriores sendo provocadores do desenvolvimento.

Realiza uma comparação desta ruptura do desenvolvimento com a teoria de Vygotsky onde ao sair da zona de desenvolvimento real que seria do desenvolvimento dominante de Leontev a criança por meio do desenvolvimento proximal, com o auxilio do professor, rompe com a dominância e desenvolve potencialmente ao novo estágio apropriando dos objetivos humanos. Por fim afirma que o desenvolvimento é apropriado por meio da linguagem onde a criança se apropria, aprende e socializa suas necessidades e interesses com o meio onde os adultos fazem uma mediatização deste processo.

Quando é pesquisado o tema: O jogo protagonizado ou brincadeira de papéis sociais e a sua importância para o desenvolvimento da personalidade e do psiquismo infantil, é determinado que a brincadeira remete à construção da personalidade infantil, da função simbólica, pois no jogo a criança se apropria do mundo adulto, destaca a importância do significado simbólico do objeto que na brincadeira passa ter outro sentido, não concreto, por sua vez é compreendido que a brincadeira pode determinar o detalhamento das ações humanas passando conhecer regras e funções sociais.

Os jogos de regras passam a surgir em crianças mais velhas estes fazem amadurecer o desenvolvimento argumentativo desenvolvendo a linguagem e postura de papeis que a criança assume na brincadeira, por sua vez revelará capacidade de trabalho em equipe e sua posição na sociedade onde a criança sai do seu egocentrismo, passando perceber a visão do outro, transpondo suas ações imediatas. Por fim conclui a educação como agente mediador e importante no desenvolvimento da criança aonde por meio do outro a criança vai interagindo regras sociais de convivência.

Vygotsky e o Desenvolvimento Humano

Resenha Descritiva

RABELO, Elaine; PASSOS, José Silveira.  Vygotsky e o Desenvolvimento Humano. Disponível em: http://valecursos.com.br. Acesso em novembro de 2016

O artigo é iniciado pela conceituação do desenvolvimento humano que é determinado pelo meio como a ferramenta mais importante do desenvolvimento onde a interação responde as formas comportamentais ao mundo. Na perspectiva de estudo do desenvolvimento humano, para os teóricos ambientalistas como Skinner e Waston o meio é quem irá moldar o ser humano, desconsiderando qualquer conhecimento prévio, contrário aos inatistas como Chomsky em que declara as crianças nascerem biologicamente preparadas, necessitando apenas de desenvolver, é aproximado pelo conceito construtivista em que Piaget afirma que a criança precisa da interação do meio para desenvolver.Tendo ainda no conceito por Vygotsky onde o conhecimento resulta de trocas entre pares e na teoria evolucionista em que determina o conhecimento como resultado da interação entre genética e o ambiente  ecológico vivenciado desde o nascimento. Por fim admite a visão psicanalítica do conhecimento como resultado da aquisição entre as motivações conscientes e inconscientes.

No item três a respeito de Vygotsky é considerado primeiramente a sua história de vida como psicólogo e sua afirmação sobre aquisição do conhecimento, interação e mediação determinada pela zona de desenvolvimento proximal em que é delimitada como ferramenta mediadora do processo de aquisição do conhecimento, ou seja, aquilo que a criança consegue fazer com auxilio será capaz de executar sozinha posteriormente, considera então esta capacidade pela zona de desenvolvimento potencial em que a criança foi potencializada pelo resultado do saber adquirido.

É compreendido também as propostas ambientalistas, inatistas e interacionistas no pensamento e linguagem também estudadas no início desta unidade, entendendo que as funções de linguagem passam por três fases da linguagem social, linguagem egocêntrica e a linguagem interior.

Na linguagem egocêntrica, determina pelo procedimento de perguntas e respostas, a fala que a criança emite a si mesmo afirma ainda que quando esta concentrada numa atividade e termina por falar sozinha, esta atitude auxilia e é necessária para organizar suas ideias e ações pois compreende que o desenvolvimento da linguagem acontece aos dois anos de idade em que se funde com novos comportamentos.

 Admite-se que a linguagem começa servir o intelecto e os pensamentos começam oralizar, o declínio da necessidade da fala para pensar é sinal de aquisição da capacidade de “pensar nas palavras”, sem o uso da fala. Quanto ao discurso do pensamento interior é entendido por uma fase posterior à egocêntrica conceitua que pelas palavras pensadas sem o uso da fala em que o pensamento perpassa ao captar as relações entre palavras pela linguagem escrita e falada, concluindo então que o pensamento realiza pelas palavras por meio de estímulos como interesses e necessidades, afetos, emoções, refletindo no resultado da fala produzida pelo pensamento.

RESENHA DESCRITIVA DO ARTIGO: ASPECTOS SOCIOAFETIVOS DO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM        
                

CARNEIRO, Jamile Beatriz; SCHNEIDER, Silva Ernani José. ASPECTOS SOCIOAFETIVOS DO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM. Disponível em HTTP://miniweb.com.br/ciencias/artigos. Acesso em novembro de 2016

Este artigo introduz pela pesquisa do desenvolvimento da criança na aprendizagem em que afirma ocorrer como ferramenta colaborativa a intermediação por meio da afetividade, do professor e o meio que a criança se encontra. 

Anuncia que a reação entre aprendizagem e afetividade estabelece a personalidade infantil pelas interrelações, bem como o modo da criança se expressar e direcionar. Desta maneira o campo afetivo é lido a partir da leitura de mundo, bem como seus medos infantis e  posicionamento no meio é multifuncional e multidirecional. Para construção favorável reconhece que deve  ser transmitido suficiência e estágios para seu avanço a fim de compor o conhecimento, pois ler e escrever não é apenas decodificação, é uma função de compreender o mundo e o contexto que está expressando o campo afetivo e das relações desenvolvidas. É concluído que o campo afetivo e a total afetividade decorre das relações do que a criança desenvolve e os sentimentos irão mover  e agir sobre o mundo, assim é necessário mobilizar à realidade da criança e suas afetividades para que ela possa distender.