quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

Vygotsky e o Desenvolvimento Humano

Resenha Descritiva


RABELO, Elaine; PASSOS, José Silveira.  Vygotsky e o Desenvolvimento Humano. Disponível em: http://valecursos.com.br. Acesso em novembro de 2016

O artigo é iniciado pela conceituação do desenvolvimento humano que é determinado pelo meio como a ferramenta mais importante do desenvolvimento onde a interação responde as formas comportamentais ao mundo. Na perspectiva de estudo do desenvolvimento humano, para os teóricos ambientalistas como Skinner e Waston o meio é quem irá moldar o ser humano, desconsiderando qualquer conhecimento prévio, contrário aos inatistas como Chomsky em que declara as crianças nascerem biologicamente preparadas, necessitando apenas de desenvolver, é aproximado pelo conceito construtivista em que Piaget afirma que a criança precisa da interação do meio para desenvolver.Tendo ainda no conceito por Vygotsky onde o conhecimento resulta de trocas entre pares e na teoria evolucionista em que determina o conhecimento como resultado da interação entre genética e o ambiente  ecológico vivenciado desde o nascimento. Por fim admite a visão psicanalítica do conhecimento como resultado da aquisição entre as motivações conscientes e inconscientes.
No item três a respeito de Vygotsky é considerado primeiramente a sua história de vida como psicólogo e sua afirmação sobre aquisição do conhecimento, interação e mediação determinada pela zona de desenvolvimento proximal em que é delimitada como ferramenta mediadora do processo de aquisição do conhecimento, ou seja, aquilo que a criança consegue fazer com auxilio será capaz de executar sozinha posteriormente, considera então esta capacidade pela zona de desenvolvimento potencial em que a criança foi potencializada pelo resultado do saber adquirido.
É compreendido também as propostas ambientalistas, inatistas e interacionistas no pensamento e linguagem também estudadas no início desta unidade, entendendo que as funções de linguagem passam por três fases da linguagem social, linguagem egocêntrica e a linguagem interior.
Na linguagem egocêntrica, determina pelo procedimento de perguntas e respostas, a fala que a criança emite a si mesmo afirma ainda que quando esta concentrada numa atividade e termina por falar sozinha, esta atitude auxilia e é necessária para organizar suas ideias e ações pois compreende que o desenvolvimento da linguagem acontece aos dois anos de idade em que se funde com novos comportamentos.
 Admite-se que a linguagem começa servir o intelecto e os pensamentos começam oralizar, o declínio da necessidade da fala para pensar é sinal de aquisição da capacidade de “pensar nas palavras”, sem o uso da fala. Quanto ao discurso do pensamento interior é entendido por uma fase posterior à egocêntrica conceitua que pelas palavras pensadas sem o uso da fala em que o pensamento perpassa ao captar as relações entre palavras pela linguagem escrita e falada, concluindo então que o pensamento realiza pelas palavras por meio de estímulos como interesses e necessidades, afetos, emoções, refletindo no resultado da fala produzida pelo pensamento.

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