Resenha Descritiva
RABELO, Elaine; PASSOS, José Silveira. Vygotsky e o Desenvolvimento Humano. Disponível
em: http://valecursos.com.br. Acesso em
novembro de 2016
O artigo é iniciado pela
conceituação do desenvolvimento humano que é determinado pelo meio como a ferramenta
mais importante do desenvolvimento onde a interação responde as formas
comportamentais ao mundo. Na perspectiva de estudo do desenvolvimento humano, para
os teóricos ambientalistas como Skinner e Waston o meio é quem irá moldar o ser
humano, desconsiderando qualquer conhecimento prévio, contrário aos inatistas
como Chomsky em que declara as crianças nascerem biologicamente preparadas,
necessitando apenas de desenvolver, é aproximado pelo conceito construtivista
em que Piaget afirma que a criança precisa da interação do meio para
desenvolver.Tendo ainda no conceito por Vygotsky onde o conhecimento resulta de
trocas entre pares e na teoria evolucionista em que determina o conhecimento como
resultado da interação entre genética e o ambiente ecológico vivenciado desde o nascimento. Por
fim admite a visão psicanalítica do conhecimento como resultado da aquisição
entre as motivações conscientes e inconscientes.
No item três a
respeito de Vygotsky é considerado primeiramente a sua história de vida como
psicólogo e sua afirmação sobre aquisição do conhecimento, interação e mediação
determinada pela zona de desenvolvimento proximal em que é delimitada como
ferramenta mediadora do processo de aquisição do conhecimento, ou seja, aquilo
que a criança consegue fazer com auxilio será capaz de executar sozinha
posteriormente, considera então esta capacidade pela zona de desenvolvimento
potencial em que a criança foi potencializada pelo resultado do saber
adquirido.
É compreendido também
as propostas ambientalistas, inatistas e interacionistas no pensamento e
linguagem também estudadas no início desta unidade, entendendo que as funções
de linguagem passam por três fases da linguagem social, linguagem egocêntrica e
a linguagem interior.
Na linguagem
egocêntrica, determina pelo procedimento de perguntas e respostas, a fala que a
criança emite a si mesmo afirma ainda que quando esta concentrada numa
atividade e termina por falar sozinha, esta atitude auxilia e é necessária para
organizar suas ideias e ações pois compreende que o desenvolvimento da
linguagem acontece aos dois anos de idade em que se funde com novos
comportamentos.
Admite-se que a linguagem começa servir o intelecto e os
pensamentos começam oralizar, o declínio da necessidade da fala para pensar é
sinal de aquisição da capacidade de “pensar nas palavras”, sem o uso da fala. Quanto ao discurso do
pensamento interior é entendido por uma fase posterior à egocêntrica conceitua
que pelas palavras pensadas sem o uso da fala em que o pensamento perpassa ao
captar as relações entre palavras pela linguagem escrita e falada, concluindo
então que o pensamento realiza pelas palavras por meio de estímulos como
interesses e necessidades, afetos, emoções, refletindo no resultado da fala
produzida pelo pensamento.
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