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terça-feira, 14 de julho de 2020

Conectivismo


Teoria da Aprendizagem do Conectivismo



Constitui da disposição da aprendizagem, ou seja, é uma abordagem educacional mediada pela tecnologia em que ocorrer individualmente ou e grupo, acontece devido aos meios midiáticos e tecnológicos que a sociedade contemporânea está inserida. Seja por meio do uso do computador, sistema android, televisão, internet, entre outros. A aprendizagem conectivista propõe mudanças entre o ensino e a aprendizagem, bem como a prática docente, em que o uso de tecnologias cada vez mais tem transformado as relações humanas e modos de interação do conhecimento, desenvolvimento crítico e autonomia do indivíduo. Assim é proposto diversas opiniões em que a finalidade da educação, que é a de formar um cidadão crítico e reflexivo mediado por recursos tecnológicos, tendo em vista a necessidade da formação continuada do docente a fim de que as dificuldades dos usos tecnológicos ( das TIC’s), sejam superadas frente a uma realidade de uma geração que vivencia o mundo midiático.

George Siemens, professor e pesquisador da aprendizagem na era digital, aponta que o conhecimento provém da distribuição de uma rede de conexões, em que a aprendizagem percorre por conexões interativas de redes, desenvolvendo a reflexão, decisão e o partilhamento.

Para Siemens (2004): 

O Conectivismo apresenta um modelo de aprendizagem que reconhece as mudanças tectônicas na sociedade, onde a aprendizagem não é mais uma atividade interna e individual. O campo da educação tem sido lento em reconhecer, tanto o impacto das novas ferramentas de aprendizagem como as mudanças ambientais na qual tem significado aprender. (p. 8). 

O ser humano chega na educação formal cheio de saberes pré concebidos da sua formação familiar, social e também imbuído de uma geração inserida no contexto tecnológico do cotidiano.

[...] eles já nasceram em uma época em que a informação é ágil, conceitos são defendidos e derrubados em um curto espaço de tempo. A Internet proporciona informações de todas as partes do mundo quase que sincronizadamente, por isso a necessidade de manter fortes as conexões com dados utilizáveis nunca foi tão necessária. (LANGARO, 2013, p.2).

Deste modo a aprendizagem é mediada não apenas pela escola, mas parte do entorno que o indivíduo está, sendo a tecnologia parte da realidade social e contemporânea e o profissional da educação, um agente condutor com proposições e objetivos a mediar todo esse entorno do aprendiz, partindo do pressuposto de que em toda parte há excessos de informações. Para Siemens o saber é construído inicialmente pelo próprio indivíduo, quando o aprendiz se constitui do interesse pelo conhecimento, o mesmo passa ser um agente modificador, contínuo e dinâmico, ultrapassando deste modo o conhecimento prévio que outrora possuía.




Na visão de Siemens todo processo de conhecer parte inicialmente do indivíduo. O aprendiz ao nutrir interesse em conhecer, o processo de aprendizagem torna contínuo e dinâmica e não se reflete apenas nos meios formais de ensino, mas no seio da sociedade a qual o indivíduo interage. Portanto ensinar é um modo de conduzir, seja por meios diversos de avaliação dos processos cognitivos, mediados por feedbacks ao educando para obtenção de um determinado saber em que transforme o contexto do mesmo, para Abrantes e Souza (2016): 

[...] tomar consciência do papel da tecnologia na vida cotidiana, compreender a construção do conhecimento na sociedade da informação e descobrir como participar efetivamente desse processo e como inseri-lo em sua prática pedagógica, com o propósito de contribuir para a qualidade da educação e da inclusão social, atendendo às reais --n ´´necessidades e interesses da nova geração. (ABRANTES; SOUZA, 2016, p.3). 



Referências





ABRANTES, Maria Gracielly Lacerda; SOUSA, Robson Pequeno. Formação continuada e conectivismo: um estudo de caso referente às transformações da prática pedagógica no discurso do professor. In: SOUSA, Robson Pequeno et al. (Org.). Teorias e práticas em tecnologias educacionais [online]. Campina Grande: EDUEPB, 2016, p.195-222. Disponível em: . Acesso em: 16 set. 2016 

ABRANTES, Maria Gracielly Lacerda; SOUSA, Robson Pequeno. Formação continuada e conectivismo: um estudo de caso referente às transformações da prática pedagógica no discurso do professor. In: SOUSA, Robson Pequeno et al. (Org.). Teorias e práticas em tecnologias educacionais [online]. Campina Grande: EDUEPB, 2016, p.195-222. 

SIEMENS, George. Conectivismo: uma teoria da aprendizagem para a era digital. Disponível em: . Acesso em: 13 jul. 2020. 

SIEMENS, George. Connectivism: learning theory or pastime of the self-amused? 12 nov. 2006. Disponível em: . Acesso em: 13 jul. 2020. 

SIEMENS, George. Uma breve história do conectivismo. 2008. Disponível em: . Acesso em: 13 jul. 2020. 


TEIXEIRA WITT, DIEGO ; CRISTINA MARTINI ROSTIROLA, SANDRA . Conectivismo Pedagógico: novas formas de ensinar e aprender no século XXI. Thema (Pelotas), v. 16, p. 1012-1025, 2020.