SOCIEDADE BRASILEIRA PELO OLHAR LITERÁRIO MEMORIALÍSTICO DE DRUMMOND E MORLEY.
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BRAZILIAN SOCIETY BY THE MEMORIAL ISSUE OF DRUMMOND AND MORLEY.
Aline Mendonça Pereira[1]
INTRODUÇÃO
A teoria Kantiana desenvolve a ideia de que o próprio desejo é um fator que escraviza o ser humano e a ideia de igualdade, favorece apenas ao fraco, oprimido, pois quem está no poder deseja sempre possuir mais autoridade. Da mesma forma é possível o homem viver em sociedade, após a repressão dos próprios desejos, em que viver em sociedade, desperta no indivíduo, a capacidade de pensar além dos desejos, tão quanto ao modelo Hegeliano, composto ao mundo de interesses em que a racionalidade humana complementa todas as coisas.
Partindo das considerações ontológicas Balestero (2016), dos valores memorialísticos conceituados por Dalvi (DALVI, 2015, 2013, 2012) em que as próprias literaturas tratam entre finais do século XIX e XX, propomos apresentar como a sociedade brasileira apresenta características desiguais através do diário de Helena Morley, em Minha vida de Menina (1893-1895), e nos poemas de Carlos Drummond de Andrade, em Boitempo III, Esquecer para Lembrar (1979), portanto, analisamos relatos memorialístico no primeiro ano, 1983, do diário de Minha vida de Menina (MORLEY, 2016 [1942]) e da literatura poética Drummondiana em Esquecer para lembrar.
Obtendo a finalidade de responder como as características dominantes afetam a desigualdade social, indivíduos que dominam, como seres pensantes, são produtores de idéias, protagonizam a produção, a teoria da moral como produto do estado, dominando sobre as relações de escravatura, exploram parte da sociedade no processo social, político e intelectual Marx (MARX, 1974, p. 09-18). Procuramos apresentar características dominadoras em que uma sociedade sobrepõe à outra por meio do patriarcalismo; da questão racista e escravista; da atividade econômica de extração matérias primas, como os cascalhos de diamantes e o minério de ferro, relatadas em Diamantina e Itabira, Minas Gerais; bem como as relações consideradas por Walter Benjamin em O Narrador (2012, p.213-240), através da evolução, surgimento da imprensa em detrimento do conhecimento pela informação. A fim de obter o posicionamento da sociedade brasileira pelos estudos das duas literaturas mencionadas.
Patriarcalismo Brasileiro
A partir de afirmações aos modos de sociedade patriarcalista, Balestero (2016) afirma que a literatura de memória subjetiva é um fator coerente do saber ontológico a partir dos olhares individuais para uma denuncia da sociedade cultural como um todo, colocamos como objetivo contextualizar o diário em Minha vida de menina (MORLEY, 1942) e relatos nos cadernos de Boitempo em Esquecer para lembrar, Boitempo, de Carlos Drummond de Andrade ( 2017 [1968], características manifestas da dominância opressora patriarcalista, que decorre entre séculos XIX, 1893, e século XX , 1910, DALVI (2017, p.4224). Ressaltamos a diferença de gênero como fator diferencial no patriarcalismo brasileiro ao compor segundo COSTA (2015, p.44) uma sociedade em que os homens dominam, oprimem e exploram as mulheres, a educação restringe às necessidades de ser mãe e esposa, as que não se casam, aos vinte anos são consideradas solteironas.
Com isso Minha vida de menina MORLEY (MORLEY, 2016 [1942], no diário do primeiro ano, 1893, descreve o trabalho doméstico realizado por sua mãe em Quinta-feira, 03 de Março, denuncia a mulher como prestadora de serviço do lar em Quarta-feira, 11 de Outubro, quando atribui obrigações domésticas. Na relação com a sua avó, descreve privação financeira sofrida por não poder dirigir o seu próprio dinheiro ao questionar que sua família seria favorecida se sua avó dirigisse seu próprio dinheiro, assim não passaria fome, Sábado, 05 de Agosto. Apresenta também a influência da igreja na educação, ao receber o livro de sua avó, Imitação de Cristo, a fim de que Helena, compreendesse a correção dos mais velhos aos mais novos, Sexta-feira, 6 de Outubro.
Equitativamente, Andrade em Esquecer para lembrar, aproxima o termo “negro” ao negativismo opressor como influência dominadora do estado e da igreja na educação, pelas punições em A norma e o domingo, descreve o castigo, ao ser impedido de sair como “prisão perpétua do comportamento”; em Fria Friburgo no poema, Dormitório, expõe seu pensamento ao autoritarismo do pai caso rejeitasse voltar ao colégio interno pelas expressões: “se não for voltar te castigo, te deserdo, te renego”; condizente com a figura patriarcal em Primeiro Dia, no colégio Aranaldo quando descreve o termo “pai imperador, na retaguarda”.
Deste modo assim como é possível confirmar que o patriarcalismo oprimia as mulheres, também igualmente as condições de castigos infantis. COSTA (2015 , p. 49-51) formaliza o regime patriarcal absolutista, responsável ao poder de ceifar a vida de escravos, meninos, moças e seus próprios filhos, onde a crueldade aproximavam crianças negras e brancas, ambas eram punidas por pais, tios avós padres, mestres, como ao pelo trabalho escravo, visto em MORLEY ( 1893) em Quarta-feira, 15 de fevereiro. De igual modo SECCO (2016) relembra Boitempo, ao tecer o patriarcalismo do pai de Drummond como uma infância reprimida em paralelo de uma livre construção identitária nacional, ao passo que BALESTERO ( 2016) afirma que a memória subjetiva se volta à autobiografia poética e ética, em SECCO (2016) Drummond assinala a historicidade da família patriarcal pelos contextos da época.
Boitempo, no poema SINA ocorre delação sobre as desigualdades ao gênero feminino, onde é questionado o “direito à liberdade de voto”, o poeta ironiza os “bordados e as grades do convento” à espera do casamento, relata como em COSTA ( 2015, p.44) o destino da educação feminina apenas à necessidade de mãe e esposa. Carlos Drummond de Andrade, ironiza em As moças da escola de aperfeiçoamento, quando expressa “as professorinhas que invadem/ a minha desprevenida Belô”, o termo professorinha associa a formação da mulher apenas em Licenciatura e não em Bacharel, também comentado em Mulher Eleitora, usando o termo “amadas escravas” ironiza que as inibições ao gênero invadem na liberdade de escolha, pensamento e expressão na formação integral feminina.
As literaturas apontam a sociedade patriarcal inferir no cotidiano do lar, na educação e no convívio social, ilustra o sustento dominador pela concessão do estado e da religião à mulheres e crianças, onde a formação societária retoma valores morais, éticos e culturais, vitimados pelo caráter autoritarista, ao passo que o patriarcalismo controla, persegue e massacra a liberdade infantil e feminina em “grades” de poder.
Patriarcalismo na Sociedade Negra
Embora a constituição de 1824, previa impedimento de negros na participação política e exercício da cidadania, após o período da abolição, 1888, o cenário não mudou. Continuaram perseguidos, tal como presume Karl Marx na exploração de uma sociedade por outra (1954 [1954, p.13]). Fracos e oprimidos, a mudança da condição de escravos para libertos, no Brasil mobilizou à sobrevivência cotidiana, africanos adultos criam alternativas de subsistência e ascensão social MARTINS (2015, p.113).
No cenário de desvantagem, ex escravos, são visualizados por Helena Morley em, Quinta-feira, 04 de Maio, apresenta que os negros, mesmo após libertos continuavam na casa de sua avó, criaram alternativas de vida ao comerciar atividades da culinária. E as tentativas de ascensão social, estão declaradas na festa da Igreja do Rosário, mesmo em desigualdade se dispunham participar como homens livres, apesar de gastar mais e servir aos brancos.
Os valores europeus ao integrar à intencionalidade nacional capitalista, anunciam início do período moderno, geram novas relações entre negros e brancos, filhos e pais, mulheres e homens (COSTA, 2014, p.47). Essa transição é narrado por Morley, em Quarta-feira, 24 de setembro, quando Helena presencia a divergência de mentalidade do pai, europeu, sobre a sua mãe, mineira, em que o pai estimula os filhos brancos, ao trabalho alegando que os brancos trabalham na Inglaterra e mesmo, após discordar de sua mãe, pelo preconceito e rejeição da abolição, a convence da visão trabalhista em que não tiraria o caráter inglês herdado ao filho. Ostenta em Quinta-feira, 09 de novembro, que o preconceito ao negro continua ao consolar Helena a fim de que diga as suas colegas que “o céu é dos brancos e não dos africanos”.
Em Andrade, a menção à escravatura é refletida nas expressões “ escravas” , “negros padres”, “prisão” “castigo”, “negras matemáticas”, apesar de não estar cronologicamente no mesmo espaço de tempo dos diários de Morley, denuncia o preconceito e atribuição ao negro tudo que é ruim e negativo tanto ao eu lírico quanto a sociedade do entorno, mesmo após décadas de liberdade ainda prevalece a desigualdade opressora, Andrade contextualiza a cultura e o sofrimento negro às ditaduras Getulista, na industrialização e militar, década de 60.
Transformações Sociais pela Escassez dos Diamantes e Exploração de Minério de Ferro
Carlos Drummond Andrade e Helena Morley (Alice Alyce Dayrell Caldeira Brant), anunciam extração de matérias primas como principais atividades econômicas, que afetam a sociedade mineira de Diamantina e Itabira, em Minas Gerais. Assim o “modo de produção da vida material cotidiana a vida social, determina a consciência, ao explorar pela vida material, forças produtivas sociais e as relações de produção” ( MARX, 1974 [ 1951], p.14).
No poema Rua de mim, Andrade compõe o desenvolvimento social pelo modelo de como as transformações industriais afetaram a sociedade, como em Rua do Carcalho, ao referir a exploração e na “rua Tiradentes” como uma lição à sociedade em “calar a boca” mediante ao poder econômico dominador. Ironiza a atividade industrial Sino, “ já não somos prisioneiros de um emprego, de uma religião”, como também em Encontro, neste poema é denunciado o poder aos interesses na produção mineradora, situando Minas Gerais sobre o domínio do secretário João Luiz Alves.
Martins conceitua que “os terrenos ricos em depósitos de diamantes, atraíam homens livres e escravos que, coletivamente escavavam cascalhos em busca de pedras preciosas” (MARTINS 2014 , p.210). As afirmações permitem notar em Minha vida de menina, uma procura incansável de diamantes e o povoamento da exploração do pai de Helena, inglês e homem livre, onde em Sábado, 21 de Janeiro, manifesta a exploração dos diamantes, em que seu pai e tio dispensam os trabalhadores, denuncia ainda, a escassez da pedra: “diamante é raro achar mas folhetos de ouro a gente encontra sempre”. De igual modo, acontece quanto `a exploração do trabalho pesado e exploração dos compradores, visto que a crise do diamante influência na vida econômica e cotidiana da família de Helena, em Sábado, 05 de Agosto, descreve a espera do pai por um cascalho com a expressão “diamantes que não aparecem”, ao passo que denuncia a exploração de vendas, “diamantinos que meu pai deixou não deram para as despesas”.
Resende (2016) enfatiza que o material particulado lançado pela mineradora, além de implicar ao desmatamento e impedir a regeneração natural, causa doenças cardiovasculares, associa à poluição do ar, quanto ao aumento de doenças respiratórias. A concepção das consequências da poluição e o desmatamento pela atividade mineradora, é vista em A montanha pulverizada, de Carlos Drummond de Andrade, “ foge minha serra, vai deixando no meu corpo e na paisagem minério pó de ferro, este não passa”.
Denúncia da Manipulação do Saber
As idéias no Século XX, estão em mudanças, tanto pela guerra, ditaduras, quanto aos avanços e descobertas científicas, em que Walter Benjamin, em O Narrador ( 2012, p.213-240) torna saudosista da narrativa das trocas de oralidade, que produzem conhecimento, reflexão do pensamento. As idéias permeiam ao domínio em massa de notícias, por meio da imprensa tornam solúveis e descartáveis, pois já entregam o que querem transmitir, não produzindo alteridade na sociedade, a alienação do saber está auto declarada pela dominação industrial.
Em Minha vida de menina, Sábado, 04 de Março, destaca a aprendizagem intuitiva pela troca da narrativa da Tia Madge, ao promover reflexão sobre a conduta moral e ética de Helena, identicamente em Quinta, 01 de junho, mostra aprendizagem pelo contato com livros, em que resultam na prática capitalista de Helena “comercializar coisas”, através da leitura também fornecida por sua tia.
Balestero ( 2016) sinaliza :
As literaturas autobiográficas são partes de uma experiência coletiva, histórica e cultural, sendo o dever ético olhar e conviver com fatos que marcam a história da humanidade como um todo para assim aprender com eles ao lidar com o presente e construir em povir, melhorando pela experiência adquirida do passado. Conclui que a informação é manipulada , e que a era da informação não é, ainda, a era do conhecimento em devir.” (BALESTERO, 2016, p.26-42)
Carlos Drummond de Andrade, denuncia o tolhimento da liberdade de expressão no poema Imprensa: “ Nossos jornais sorriem para a vida (...) O tempo da vila pobre/onde só havia tempo/não havia notícias/morreu de falta de assunto” (ANDRADE, 2017), pois o ser humano deixa de trocar experiência pela narrativa do convívio, como em Minha vida de menina, pelo silêncio da “paz aparente” decorrida da política de pão e circo da imprensa. A delação da manipulação, continua em Separação das casas, “E todo mundo/ virou cofre estranho de minério/ exemplarmente fechado a mãos,/ olhares, perguntas...”.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A sociedade brasileira estudada, pelos olhares memorialísticos de Drummond e Helena Morley , encerra denúncias manifestadoras de poder prevalecendo aos conceitos, morais, éticos, culturais, perpetuando sérios impactos à sociedade brasileira. O olhar sobre as desigualdades permite, fatores posicionais de promoção social em que, tal como Max, é visível a sobreposição e favorecimento de uma classe sobre a outra, como fora estudado na sociedade patriarcal, a repressão das mulheres, crianças, da escravidão, a interação europeia, diferenças raciais, exploração do trabalho que ilustram a pobreza onde muito se trabalha e pouco se possui, em Minha vida de menina. A destruição da paisagem nativa, sem tempos de regenerar, poluição, repressão no colégio, uso de termos negros padres para tipologiar o que é duro, mau, ruim, violência às fases de desenvolvimento infantil, abusos, maus tratos, castigos, estão bem posicionados nas duas literaturas.
Mesmo após a Declaração universal de Direitos Humanos, em 1948, ou ainda após os Pactos Internacionais sobre os Direitos Civis e Políticos e sobre os Direitos Econômicos, Sociais e Culturais, não foram suficiente para conter movimentos opressores de dominação das desigualdades sociais, em que mulheres, negros, crianças, o direito de pensar e de se expressar, vitimaram em continuidade com violência a sociedade brasileira, haja vista em Drummond, a posição dos poemas em Lateral esquerda, que tornam além das denúncias escritas, Boitempo como um Manifesto Drummondiano.
Portanto a recuperação memoriada, contribui num olhar para sociedade aos interesses das idéias dominantes, em que a idéia de igualdade está contida ao consenso do imperativo categórico Kantiano, como forma de convívio com o outro, e os mais oprimidos toleram seus desejos aos superiores, a favor do benefício das míseras principais condições de existência.
Este trabalho contempla contextualizações comparativas, indutivas dos fatores linguisticamente relatados nas literaturas de Drummond e Morley, em relação às biografias pesquisadas, necessitando aprofundamento das relações memorialísticas aos fatores gerais da historicidade do entorno brasileiro, a fim de que as proposições possam ser conclusivas ou primem por fundarem novas.
REFERÊNCIAS
BALESTERO, José Augusto. Poesia e memória Pela Formação de um Conhecimento Ontológico IN: Estação Literária, Londrina, v. 15, p. 26-42, jan. 2016. Disponível em: < http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/estacaoliteraria/article/view/26088/18923>. Acesso em 15 Abr. 2018.
BENJAMIN, Walter. O Narrador. Considerações sobre a obra de Nikolai Leskov. In: Magia e técnica, arte e política: ensaios sobre literatura e história da cultura. 7. ed. São Paulo: Brasiliense, 2012, p.213-240.
COSTA, Ricardo Peres. Gilberto Freyre e a infância no Brasil patriarcal. In: Revistas USP, São Paulo, Ano VI, N.10, P.41-60, 2015. Disponível em: . Acesso em 25 Abr. 2018.
DALVI, Maria Amélia. Memórias literárias da escolarização (1890-1910): Drummond & Morley. IN: Anais do XV Encontro da Abralic. Disponível em: < http://www.abralic.org.br/anais/arquivos/2016_1491436935.pdf >. Acesso em 30 nov. 2017. >. Acesso em 30 nov. 2017.
DRUMMOND DE ANDRADE, Carlos. Boitempo: esquecer para lembrar. Posfácio: John Gledson. São Paulo: Cia. das Letras, 2017.
KANT, Immanuel. Crítica da Faculdade de Juízo. Trad. Valério Rohden. Rio de Janeiro: Forense universitária, 2012
MARTINS, Marcos Lobato. Os conflitos na mineração e a Justiça Diamantina, Minas Gerais, décadas de 1850-1880. Varia história , Belo Horizonte, vol.30, n.52, pp.207-230, Jan/Abril 2014. Disponível em: <http://dx.doi.org/10.1590/S0104-87752014000100010>. Acesso em 20 de Abr. 2018
MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. Sobre literatura e arte. Tradução Albano Lima. Lisboa: Editorial Estampa, 1974.
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REZENDE, Vanessa Leite. A mineração em Minas Gerais: uma análise de sua expansão e os impactos ambientais e sociais causados por décadas de exploração. Soc. nat., Uberlândia, vol.28, n.3, pp.375-384, 2016. Disponível em:<http://dx.doi.org/10.1590/1982-45132016030>. Acesso em: 20 Abr. 2018.
SECCO, Carmem Lucia Tindó. Tempo e memória: O Repensar de Diferenças. IN: Semioses Revista Ciêntifica, Rio de Janeiro, v. 10, n. 1, p.84, 2016. Disponível em: < http://apl.unisuam.edu.br/revistas/index.php/Semioses/article/view/1981996X.2016v10n1p84/0>. Acesso em 20 Abr. 2018.
[1]1 alinemendoncaviolino@gmail.com: Aluna Especial do Mestrado em Letras 2018/1 pela Universidade Federal do Espírito Santo – UFES; Pedagoga pela Universidade de Uberaba em Minas Gerais - UNIUBE e Especializada em Educação Infantil e Séries Iniciais com Ênfase em Alfabetização pela Faculdade Brasileira – FABRA/ES; Graduanda em Música Bacharelado na Universidade Federal do Espírito Santo.
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