CAVAGNOLI, Karen Cristina; HENZ, Letícia Fernanda; CRUZ, Lilian Rodrigues; HILLESHEIM, Betina. Entrelaçamentos: Figuras de Infância na Literatura Infantil. Disponível em: https://pendientedemigracion.ucm.es/info/especulo/numero46/fig_infa. . Acesso em: dez. 2016.
Resenha descritiva: Literatura Infantil
PEREIRA, A. M.
Compreende-se neste artigo a relação da infância com a literatura infantil, pelas mudanças desde o século XVIII em que é associado à pedagogia, salientando sua importância como ferramenta de compreensão à sociedade bem como ao desenvolvimento infantil. Analisa a infância e as necessidades do desenvolvimento e também a infância como agente transformador.
Nas primeiras aproximações, estudos revelam não haver sentimento de infância antes do século dezesseis, a infância terminava no momento que a criança adquire independência no desenvolvimento e condições básicas de participação social. A história é descontínua pelos lugares sociais na modernidade em que amplia um olhar diferenciado à infância.
No primeiro plano é estabelecido que a criança fosse vista como um ser desprovido de saberes, “uma tabula rasa”, que será moldada, num segundo conceito a criança é vista como um ser inferior à sociedade, num terceiro instante, é considerada além de desprezível, sem domínio e controle sobre si e num quarto momento a infância é considerada importante por ser vista como um futuro produto de serviço a social ara ser retribuído a polis. Não havia separação entre brincadeiras, hoje a literatura infantil se faz moderna por ocupar momentos diferenciados às intenções pedagógicas.
Em Lugares da infância compreende que o leitor é colocado ao dever da leitura e a criança é vista como alguém que precisa de mediação do adulto, esta é visualizada como um ser em formação e a literatura revela reflexões como modos de conviver socialmente no mundo, por exemplo. Assim conceitua a leitura infantil aos princípios de infância na produção de linguagens literárias.
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