BALESTERO, José Augusto. Poesia e memória Pela Formação de um Conhecimento Ontológico IN: Estação Literária, Londrina, v. 15, p. 26-42, jan. 2016. Disponível em: < http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/estacaoliteraria/article/view/26088/18923>. Acesso em 15 Abril 2018.
" Analisa a memória em literaturas autobiográficas brasileiras não apenas recorda fatos de um passado imóvel como revela o saber ontológico humano por meio de uma nova ficção da subjetividade.
Sendo atuais condutas de leituras estar em divergência ou convergência, ao ampliar caminhos para debate sobre os limites e papéis da ficção frente ao conívio de uma era que tenta superar conceitual e constitucionalmente às dualidades [...].
[...] a informação antes de tornar conhecimento é suscetível de manipulação para interesses próprios e a era da informação não é ainda uma era do conhecimento, [...]
[...] os estudos de Beatriz Sarlo (2007) definem imbricação entre a tese de uma memória que só pode ser realizada se for experienciada, e na tese sobre valor de veracidade de uma pós-memória, aquela herdada de pai para filho, em que situa uma reformulação cultural vinculada pelas escritas biográficas na conduta da veracidade de sua realização enquanto construção de um conhecimento transmissível [...].
..................................................................................................................................................
[...] discurso sobre a memória subjetiva como fator de coerência do conhecimento ontológico - este que vai da individualidade do sujeito à composição cultural de uma comunidade.
Na era fragmentária e a retórica do romantismo, lembra que existe produções mediáticas e outros meios linguísticos em que Walter Benjamin (1987) considera como 'burgueses'- no que aqui se considera como contemporaneidade literária [...] este elemento da subjetividade se torna a própria ficção, atuante como elemento de coerência para experiências e conhecimentos conjugados.
..................................................................................................................................................
Maria Rita Khel (2009, p,4) aponta que Baudelaire percebeu, muito cedo, que a modernidade é uma época disforme que se caracteriza por ser o que menos se parece consigo mesmo.
[...] Marcio Seligmann- Silva (1999) revela, em exemplo do século xx, que entre as confissões biográficas e autobiográficas relacionadas ao holocausto nazista já havia 'fragmentos de uma farsa' [...] o que poderia ser uma farsa, poderia ser interpretada como gesto de expansão das experiências e do conhecimento humano diante da história documental e de uma cultura massificada.
[...] a memória subjetiva, estaria mais voltada para expansão do saber subjetivo e cultural entre as instâncias cronológicas do tempo [...].
As literaturas autobiográficas seriam partes de uma experiência coletiva, histórico e cultural [...].
Sinaliza também, ter o dever ético olhar e conviver com fatos que marcaram a história da humanidade como um todo, para assim, aprender com eles a lidar com o presente e construir em povir, melhorando a partir da experiência adquirida do passado [...].
[...] o relato subjetivo acarreta esse conhecimento crítico que amadurece, percebendo as direções sociais e globalizantes [...].
[...] chegando ao caso da poesia brasileira contemporânea, quando uma obra poética memorialista se volta para um espaço autobiográfica, devemos considerar qua a autobiografia é poética ( poética e ética ) e não sobre a vida particular do poeta [...].
....…....….....…......................................................................................................................................
Nas atuações da 'ars memoriae' na contemporaneidade, conceitua que ars memoriae atua na memorização dos tempos e na presentificação entre tempo de conhecimentos e condutas existenciais da identidade cultural da humanidade.
Em Boitempo o movimento político expande conceito de ars memoriae, quando atua em fator introspectivo de uma memória ontológica, que não é apenas transformada pela rememoração, mas que transforma o sujeito que a invoca pela informação que se insere, no caso, um tipo de esquecimento de certa infância pré-consciente como reforço de uma memória adulta e madura.
..................................................................................................................................................
[...] O eu lírico das poéticas da memória [...] refaz entre o aproximar e se distanciar, pois ora aproxima da memória, ora se distancia de certa imagem do presente realizado como sinal de maturidade e consciência antecipadora do povir.
..................................................................................................................................................
[...] a memória ficcional atuaria nessa fronteira de redefinição do que o 'eu' é enquanto presente-a-se-fazer, ou seja, é na perspectiva de uma memória ontológica, que se torna possível a união em prol de uma perspectivação ética.
..................................................................................................................................................
Conclui que uma leitura que visa associar história, cultura, visão poética e filosófica, conceituando de reformulação cultural de identidade e alteridade, ao inferir contextos históricos, políticos e também filosóficos, e tais verdades fornecem base de pensamento para a poesia [...]".
" Analisa a memória em literaturas autobiográficas brasileiras não apenas recorda fatos de um passado imóvel como revela o saber ontológico humano por meio de uma nova ficção da subjetividade.
Sendo atuais condutas de leituras estar em divergência ou convergência, ao ampliar caminhos para debate sobre os limites e papéis da ficção frente ao conívio de uma era que tenta superar conceitual e constitucionalmente às dualidades [...].
[...] a informação antes de tornar conhecimento é suscetível de manipulação para interesses próprios e a era da informação não é ainda uma era do conhecimento, [...]
[...] os estudos de Beatriz Sarlo (2007) definem imbricação entre a tese de uma memória que só pode ser realizada se for experienciada, e na tese sobre valor de veracidade de uma pós-memória, aquela herdada de pai para filho, em que situa uma reformulação cultural vinculada pelas escritas biográficas na conduta da veracidade de sua realização enquanto construção de um conhecimento transmissível [...].
..................................................................................................................................................
[...] discurso sobre a memória subjetiva como fator de coerência do conhecimento ontológico - este que vai da individualidade do sujeito à composição cultural de uma comunidade.
Na era fragmentária e a retórica do romantismo, lembra que existe produções mediáticas e outros meios linguísticos em que Walter Benjamin (1987) considera como 'burgueses'- no que aqui se considera como contemporaneidade literária [...] este elemento da subjetividade se torna a própria ficção, atuante como elemento de coerência para experiências e conhecimentos conjugados.
..................................................................................................................................................
Maria Rita Khel (2009, p,4) aponta que Baudelaire percebeu, muito cedo, que a modernidade é uma época disforme que se caracteriza por ser o que menos se parece consigo mesmo.
[...] Marcio Seligmann- Silva (1999) revela, em exemplo do século xx, que entre as confissões biográficas e autobiográficas relacionadas ao holocausto nazista já havia 'fragmentos de uma farsa' [...] o que poderia ser uma farsa, poderia ser interpretada como gesto de expansão das experiências e do conhecimento humano diante da história documental e de uma cultura massificada.
[...] a memória subjetiva, estaria mais voltada para expansão do saber subjetivo e cultural entre as instâncias cronológicas do tempo [...].
As literaturas autobiográficas seriam partes de uma experiência coletiva, histórico e cultural [...].
Sinaliza também, ter o dever ético olhar e conviver com fatos que marcaram a história da humanidade como um todo, para assim, aprender com eles a lidar com o presente e construir em povir, melhorando a partir da experiência adquirida do passado [...].
[...] o relato subjetivo acarreta esse conhecimento crítico que amadurece, percebendo as direções sociais e globalizantes [...].
[...] chegando ao caso da poesia brasileira contemporânea, quando uma obra poética memorialista se volta para um espaço autobiográfica, devemos considerar qua a autobiografia é poética ( poética e ética ) e não sobre a vida particular do poeta [...].
....…....….....…......................................................................................................................................
Nas atuações da 'ars memoriae' na contemporaneidade, conceitua que ars memoriae atua na memorização dos tempos e na presentificação entre tempo de conhecimentos e condutas existenciais da identidade cultural da humanidade.
Em Boitempo o movimento político expande conceito de ars memoriae, quando atua em fator introspectivo de uma memória ontológica, que não é apenas transformada pela rememoração, mas que transforma o sujeito que a invoca pela informação que se insere, no caso, um tipo de esquecimento de certa infância pré-consciente como reforço de uma memória adulta e madura.
..................................................................................................................................................
[...] O eu lírico das poéticas da memória [...] refaz entre o aproximar e se distanciar, pois ora aproxima da memória, ora se distancia de certa imagem do presente realizado como sinal de maturidade e consciência antecipadora do povir.
..................................................................................................................................................
[...] a memória ficcional atuaria nessa fronteira de redefinição do que o 'eu' é enquanto presente-a-se-fazer, ou seja, é na perspectiva de uma memória ontológica, que se torna possível a união em prol de uma perspectivação ética.
..................................................................................................................................................
Conclui que uma leitura que visa associar história, cultura, visão poética e filosófica, conceituando de reformulação cultural de identidade e alteridade, ao inferir contextos históricos, políticos e também filosóficos, e tais verdades fornecem base de pensamento para a poesia [...]".
Nenhum comentário:
Postar um comentário