É possível aprender música na maturidade?
O método é escrito por Lucas Ciavatta em 1996, reconhecido mundialmente e inspirado pela relação do movimento corporal que permite novas associações posicionais entre som e ritmo.
Pelo conceito de Arsis e Thebis, a marcação de tempos fracos e fortes feita pelo andar, esclarece a posição de acentos e toda ocorrência musical. Deste modo, o Swing corporal é importante na execução musical, ao atuar, o músico executa algum movimento corporal mesmo que imperceptível, abordando mentalmente a precisão, fluência e intenção na definição de tempos e contratempos.
O primeiro eixo d’O Passo é o corpo, conceitua que pelo esquema corporal, acontece maior cognição do espaço e tempo pela apropriação dos valores e normas musicais, esta cognição passa pela construção mental de imagens do pensamento interno e o corpo passa ser uma unidade condutora de assimilação distinta da mente. Através dos “olhos da mente” torna-se capaz de representar conceitos, durações rítmicas e toda imagem musical como uma continuidade da leitura dos olhos, por meio da mente o músico pode reproduzir o que deparou fisicamente.
Ciavatta descreve a evolução musical como fruto do meio que o individuo se insere, se apropria, internaliza e modifica. O trabalho em grupo promove atividades "intramentais" decorridas de associações e por meio da troca em conjunto resulta na ação de tocar ou cantar ouvindo a si mesmo e aos demais
O professor deve ir além da formação específica ao dialogar e conhecer seus alunos, sua cultura, interesses e realidades, afim de que reduza os caminhos para que o pensamento musical interno do aluno e o ensino seja mais leve e atrativo.
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